2 de Janeiro de 2017

– Você não me ama, não é?

Começou mais uma vez um diálogo humilhante buscando a resposta da qual ela já sabia.
NÃO! Ele NÃO a amava, mas por que ele iria dizer se sempre que ele a chamava para algo, independente das merdas que ele fazia no período distante, ela ia?

– Eu gosto demais de você. Você sabe e sente.
– Não foi isso que eu perguntei…

Mais uma vez ele deixou claro o que queria com ela: S-E-X-O. Assim em letras garrafais, piscando em neon, mas ela teimava em não enxergar. Ela queria que ele dissesse que a amava, mas ele não conseguia. Para ele falar “EU TE AMO” só se fosse AMOR VERDADEIRO e por ela ele sentia carinho, atração, mas não amor, amor era outra coisa.

– O que você vai fazer nas férias?
– Por que você está mudando de assunto?
– Não gosto de falar sobre aquilo. Preciso ir trabalhar agora. Nos falamos depois.

E mais uma vez ela ficou sem a resposta que ela insiste em querer ouvir para esquecê-lo de vez. Ele nunca a dará, pois sabe que dessa forma consegue prendê-la. Cabe a ela se conformar, aceitar e seguir ou continuar se humilhando pelo que ela chama de “AMOR”. 
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