15 de Fevereiro de 2016
O olhava de cima e sempre foi assim, porque eu era mais alta e fazia questão de deixar claro quem mandava. Até o dia que eu me apaixonei por ele e tudo mudou. Comecei a mimá-lo, fui diminuindo e ele tornando-se “o empoderado gigante”, o maioral, o intocável; eu me reduzi ao “sem ele nada sou”. E nada fui.
É lógico que ele me deixou, eu também me deixaria se fosse ele.
Alguém de personalidade tão forte que se tornou um brinquedinho por insegurança e medo de perder. Ah, faça-me o favor… e eu me fiz. Depois de vivenciar 2 anos de luto, engordar horrores, me vestir por obrigação e não prazer, recobrei a decência e voltei a olhar de cima, pois voltei ao lugar de onde não deveria ter saído.
Ninguém tem o valor maior do que aquele que damos – o maior valor tem que ser SEMPRE o próprio.
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