26 de Janeiro de 2016
O erro foi o mesmo: confiança. Achar que era uma via de mão dupla. Contar segredos, sonhos, partilhar a vida com a pessoa errada, mas parecia tão certa…
Algumas amizades machucam, outras tornam-se confusas e fora de controle. O que dizer quando o que era pra ser de dois (da amizade), passa a ser de três sem o consentimento de uma das partes? Nada! Não se diz absolutamente nada. Silencia, como um luto. Já dizia Martha Medeiros: “Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.”
Amizades, teoricamente, são amores eternos. Lamentavelmente e simultaneamente algumas são amores para uns e paixão para outras. Quando é paixão não dura. Mexe em tudo, se compartilha tudo, se confunde e no final das contas ela se apaga, literalmente.