20 de Janeiro de 2016

O silêncio se fez presente e se tornou eterno.
Contar essa história de traz pra frente não faz nenhum sentido, mas contá-la no início também não, pois ela não teve sentido algum.
Foi uma energia louca desperdiçada entre tantos, tantos, mais tantos eles em um ele só. 
A capacidade de polarização deste individuo me deixava tonta, quer dizer, me deixou eternamente tonta como o silêncio entre nós.
Nenhuma carta, nenhuma ligação, toque, beijo, “você é única”, “sua louca”, nenhuma dança a dois, nenhum bolo a quatro mãos…
O barulho dos meus pés descalços no piso de madeira é o único som que presencio na nossa, (respira fundo e solta o ar), na minha sala de dança. As tábuas absorvem o impacto da ira, da magoa, da saudade e rompem o silêncio, que da forma dele grita e entende minha dor.
É hora de enxugar as lágrimas, o suor e voltar a fazer barulho.
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