18 de Abril de 2017
Conheci uma mulher com alma de menina, decidida, determinada, teimosa. Ela sempre brigou com o destino porque nunca aceitou que ele determinasse as coisas da forma que ele queria. Por isso ela brigava e o destino cedia. 
Quem decidia a vida dela era ela, sempre foi e ponto final.
A primeira neta, filha, a primeira a abrir caminho para uma série de coisas: faculdade, festas, namoros, viagens. 
Até que um certo dia o destino pregou uma peça nela e, ela achando que estava determinando tudo, foi enganada por ele. Seguiu na trilha por muito tempo até o dia que descobriu e disse: BASTA! E se bastou.
Fez a mudança de corpo e alma, se despiu, começou a se conhecer e reconhecer a si mesma como dona do nariz.  
Abriu a janela, deixou o vento entrar.
Afastou os móveis, tirou a poeira, foi dançar.
Não temeu o destino e nem a si mesma, 
decidiu ousar.
Aprendeu que a vida é um eco e começou a vibrar
boas ações e atitudes.
Quem é ela? Alguém que me inspira. Que me ensina que ser de verdade é assumir as imperfeições, tentar minimizá-las e fazer das qualidades o carro chefe da vida. Porque a solução não é olhar o pontinho no meio do papel é olhar a imensidão do papel com um pontinho no meio.
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