25 de Dezembro de 2018

Durou uma semana, não mais do que isso, a experiência em um desses aplicativos de paquera. A curiosidade me chamou e eu fui ver qual era, se seria diferente do que acontece nas saídas. Para minha surpresa e decepção a experiência foi a mesma. “Crushs” vários e nenhum início de conversa. Os que aconteceram foram “sala de bate-papo/ mirc ” da adolescência. “-Oi, nomidade”. O fato curioso é que eu deixei de ter preconceito e tive a autoestima recarregada. É… ganhou um up. Fui ver qual era a da versão Premium e nessa opção as curtidas, teoricamente secretas, são expostas. Você vê quem lhe curtiu. Recebi centenas de curtidas e curti várias pessoas, aparentemente com o meu perfil e outras que não, para começar a conversar. Bom, não foi o resultado esperado. Romantizei a prática e os interesses. Muitas pessoas de fora, pessoas casadas, outras sem foto totalmente misteriosas. Não vou dizer que não foi legal. Foi bem bom sim. Ampliou o leque, deu esperança de que existem homens solteiros disponíveis.
Em contrapartida, deu para ver que atualmente o perfil é esse: Pessoas cada vez mais virtualmente disponíveis, carentes de um papo, mas dificilmente aptas para algo além do “Oi, nomidade” / “kkkkkkk”  e sem muito tempo/interesse para resposta. .
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Nessa era digital bom mesmo é ter a sorte de esbarrar distraída no cara da livraria que apanha o celular, indica o livro e chama para um bom café.
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É app valeu, foi bom, adeus.

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