16 de Maio de 2017
Quanto tempo eu sonhei com você! Quantas vezes me entreguei a outras pessoas na esperança que fossem você! O quanto eu me machuquei com escolhas erradas até aprender a esperar você, convivendo comigo mesma, me entendendo para que viesse a transbordar uma vez que já estava completa.

Inacreditavelmente esse momento chegou e aqui estou escrevendo para você a primeira de muitas cartas.

Não te faço promessas de amor sem erros, porque minha intensidade, muitas vezes, me faz meter os pés pelas mãos, mas te digo que será um amor amadurecido, sem pressa, ousado, intenso e suave; com o meu melhor dominando o meu pior –  que vai aparecer porque sou humana, todavia princesa.

Como foi bom reconhecer o meu próprio valor e ver isso transparecendo em seu olhar foi indescritível. Nossa sintonia foi aos poucos. De imediato eu só pensei: “- Que exagerado! Só quer aparecer!”

Depois percebi que seu jeito expansivo despertava a minha timidez e eu gostei bastante de resgatar esse meu lado adormecido, sensível e extremamente, devo confessar sem modéstia, charmoso.

Meu eu criança amou o seu na primeira madrugada, juntos na casa de amigos, jogando videogame onde a minha tática de usar o lençol por cima dos botões e apertar todos de uma vez venceu as suas jogadas com atalhos decorados.

Tanto já nos conhecemos e tanto ainda para conhecer…

Feliz todo dia é dia de aprender a amar.

Sou muito grata por poder caminharmos juntos; ora de mãos dadas, distantes, eu na cacunda, nos braços. Nós correndo; deitados; abraçados.

Sou grata por estarmos inteiros, um passo de cada vez, querendo transbordar de amor.

Que bom que temos um ao outro. Como diz a música: “que sorte a nossa”

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