8 de Janeiro de 2017

Dessa vez eu nem liguei, não achei que iria mesmo acontecer, mas quando aconteceu foi tão bom. Fazia tanto tempo que não me sentia desejada, que não provocava sem provocar, que não sorria com os olhos. Como foi bom. Fico rindo feito boba lembrando das (in)diretas que cada um soltava a sua maneira, a distância. Um com o olhar que clama, com o sorriso que deseja. O outro com a voz que fala e com gestos que enfatizam as ações.
Ações que não aconteceram na hora da prova dos nove não deu em nada. Não saiu do charminho, do desejo, do “olha que eu vou”.
Veio;
 ficou; 
foi bom; 
valeu!
Vontade passa, mas o sentimento recíproco do desejo esse fica e traz uma sensação de saciedade que nenhuma vontade apaga.
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