26 de Maio de 2017
Caio Fernando Abreu escreveu uma clássica frase que diz: “Nó aperta, laço enfeita.”. Essa frase e os textos românticos dele sempre me chamaram atenção, mas dessa vez eu parei para refletir sobre a beleza dos laços, sejam eles familiares, de amizade, de afetividade. 
Pensando nos laços eu me deparei como eles são lindos.

 Laços são escolhas livres de pessoas diferentes que resolveram se unir e fazer disso algo encantador! 

 Esses são laços de carinho, amor; são eternos.

Porém, existem laços que se desfazem. Isso acontece quando um puxa a fita e o laço se solta. Transformam-se em duas pontas de uma mesma fita (vida em comum). Ela (a fita/vida em comum) é cortada e cada um segue para um lado – podendo ir em busca ou não de outros laços.

Existem laços indissolúveis. Por mais confusão que exista eles permanecem ali. Ficam amassados, escuros, até sujos, passam por dificuldades, mas permanecem laços.

A beleza do afeto é a essência do laço.
Seu irmão de sangue tem a opção de fazer um laço ou não com você. Talvez ele não queira, vocês não sejam amigos, ao mesmo tempo que você pode ter um melhor amigo (desde a época de escola) que decidiu unir a ponta da fita dele a sua e formou um lindo laço de amor. 
Na maioria das vezes os laços são sentimento, vontade, querer bem. O lado racional é definido pelas escolhas; neste caso, escolhas livres.

Você escolhe ser laço e para isso não precisa ser nó.
 Não precisa amarrar, prender, não querer deixar ir. 
O laço é bonito quando é feito com vontade, sejam eles sanguíneos ou por afinidade.
Caio Fernando Abreu estava certo: nó aperta, laço enfeita. E digo mais, encanta e faz feliz.
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