16 de Fevereiro de 2017
Foi bem simples, perguntei a ele se ele me amava e a resposta foi NÃO.
Fiquei sem ação por uns minutos e ele continuou fazendo o que estava fazendo. Ele me olhou e disse: “- Não faça perguntas quando você não está preparada para ouvir o que não quer”.
Foi o suficiente, mas já que eu já havia engolido a seco uma resposta desfavorável poderia engolir várias outras e comecei a perguntar o porque ele estava namorando comigo há dois anos se não me amava, se já havia me traído, se já havia mentido pra mim.
Fiquei me perguntando ao ouvir aquilo sobre as mentiras que as pessoas contam para viverem felizes. Será que são mesmo felizes? Se são não deviam mentir já que as mentiras fazem as pessoas tristes,. Será?
Parece muita viagem, mas é que a dor foi tamanha que eu acredito que desfaleci. Fui para uma outra galáxia e acordei com uma voz me chamando:
“- Rô ? Acorda, por favor, era brincadeira. Eu tava vivendo um personagem.”
Eu olhei para ele assustada com os olhos marejados e a minha única atitude foi de pegar minhas coisas e ir embora.
Nos encontramos quando fez um mês desse episódio lamentável. Terminamos. Se ele me ensinou a não fazer perguntas quando estiver despreparada para ouvir a resposta eu aprendi e o ensinei que mentiras podem ser verdades não ditas ou desejos intrínsecos.
Aprendemos os dois. Hoje cada um sabe o valor que o silêncio e a verdade têm em comum.
Ana Nívia
Adorei!! <3