29 de Dezembro de 2015

Final de ano. Hora de planejar o futuro, dar aquela olhadinha no passado e dizer adeus, mas dessa vez de verdade. Nada de lembranças ou mimimi. Pegou as agendas, as que ela anotava tudo desde o primeiro beijo, desejos, amassos, apertos de mão aos perfumes que inebriavam ou o tipo de beijo de cada um deles. Ah, as agendas… as lembranças … Estava tudo lá e de repente ficou pesado, ficou gelado, virou passado. Um muito obrigada foi dito e depois cinzas viraram.
Acabou. Virou fuligem. O coração ficou em paz. Ela fez tudo o que podia para não perder um sequer, mas eles a perderam e relacionamentos são feitos de reciprocidade. Quem sabe em uma fila de pão, em um descuido, surja um novo alguém capaz de arrancar suspiros

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