Sim, ela estava viajando pela 8ª vez ao encontro do amor. Viagens secretas de quem muito vê, sabe, sente e pouco diz.
Ela estava ali contemplando virtualmente – enquanto olhava o aviso do itinerário de viagem – e no plano real – enquanto olhava as moedas no chão – a emoção de ver centenas de moedas empilhadas.
Economizar tornou-se um prazer porque a faz lembrar do:
Tô indo!
Chego já!
Me espera!
ou simplesmente:
Cheguei!
Tô aqui!
Vem me buscar!
Tempo de esperar crescer o que você rega com tanto carinho.
No marcador de texto, dentro do livro que ela lê no avião, está escrito:
“O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”