Não é difícil de imaginar e é bem simples: saí da trilha do meu sonho. Saí do que faz os meus olhos brilharem para me tornar mais um na multidão. Fazendo o que queriam, partindo para o efeito manada, desistindo de nadar contra a maré para seguir a correnteza. Quando fiz isso perdi a luz, ela foi apagando e eu definhando. Ficando fraco, perdendo a força e isso se refletiu no interno e no externo. Já não tinha a alegria de outrora, já não via razão de existir, comecei a olhar para dentro, para o próprio umbigo e como um ser humano mimado quis que a minha realidade prevalecesse a dos outros para que eles fossem punidos por tantas opiniões e conselhos dados que me confundiram. Até o dia que:
– Ei! Olha aí esse mundão. Quebra as correntes que te aprisionam e vá voar.
A partir de então entendi que sempre que existe um distanciamento abissal do que faz o coração se esquentar e dar sentido a vida acontece a transformação para um mundo chato. Não é que o mundo mudou, mas a forma de olhar o mundo.
Ainda bem que sempre é tempo de recomeçar e mudar. Controle só é bom o remoto. Deixa fluir e faça o que o coração pede em sintonia com a mente. Eles juntos são uma potência imbatível 
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Alguém se identifica? Conhece alguém que precisa ler isso?
Já sabe, né? Plante as sementes, cuide da terra. Elas florecerão