Esse certamente será o nosso maior ganho: voltar a olhar a nós mesmos e as outras pessoas com mais humanidade.
Quando nos damos um tempo e praticamos o autocuidado freamos a correria e a busca desenfreada pelo ter, pela competição, o ser melhor que o outro e entendemos que a vida é uma cooperação.
Damos sinais de humanidade. Entendemos que cada um funciona de um jeito e tem um tempo, uma idade, um modo de ser.
Passamos a respeitar as individualidades e nos adaptar a forma de amar de cada um. Entendemos que somos humanos. De carne e osso, cheios de defeitos, mas com a capacidade de sentir empatia e de se colocar no lugar do outro.
E é isso que nos difere das máquinas. Não é nossa produção blocada e ligeira, porque convenhamos as máquinas nos superam nisso, mas é a nossa capacidade de amar e tornar real a transformação por meio dos bons sentimentos.
Essa crise tem nos mudado. Tem derretido corações de gelo. Tem permitido voltar a se mexer corações de pedra. Tem nos feito ver enxergando que o essencial é muito mais básico do que se pensava e que ele está nas mãos humanas imperfeitas e ao mesmo tempo caridosas que fazem a diferença por meio do amor, da ternura, empatia e compaixão.
Sejamos humanos. Sejamos amor.